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19 March, 2007

TEXTO DO PRIMO MARCELO NATEL


Você não sabe o que é o amor.
Quem é o seu amor,
você não sabe.
Nada, eu posso dizer para explicar e provar.
Nem ciência, nem consciência,
Nem mesmo a aparência de un sentido na explicacão objetiva.
Você não sabe onde está seu amor.
Nada, eu posso dizer paea descrever o redemoinho no meu peito.
Ele existe, e eu aceito.
A tempestade elétrica das minhas fantasias e ilusões que se chocam
Com o cotidiano.
E chocam os padrões mundanos, de cores neutras.
Berrantes são as luzes do meu coração.
Você não sabe como é o seu amor.
Nada eu posso fazer soar. Qualquer música e o romance de todas as luas
Desesperadas que mergulham no mar. Talvez.
Talvez, você apareça aquí agora para me olhar
Docemente,
Com cuidado, tempo e delicadeza.
Através do meu olhar, talvez você descubra um coração ardente.
O meu? O seu?
Morto, o mar estará até que apareça a lua suicida.
Morto, você está até que ele apareça.
Sem riscoss e dúvidas.
Imerso na lógica e na segurança do gelo branco e absoluto.
O inverno é assim.
Você não sabe
se eu
sou
o seu amor.
Nada, eu posso lamentar ou tentar adivinhar. Será pior.
Perguntas são flechas.
A vida é feita de fatos. Fatos são pedras. Horários. Horários são números.
Conceitos. Conceitos são átomos fortemente agrupados.
E a poesia. A poesia é só poesia, e escorre entre pedras, números e átomos.
A poesia, este detalhe da vida das pessoas frágeis e tolas, é ignorada.
Você ainda não sabe.
Mas a flecha da pregunta voltará ao dono se for ignorada.
A flecha procura um alvo.
O tempo de volta escorre entre suas mãos, poder e seducão.
Assim como a poesia.
Você ainda não sabe

por Marcelo Natel

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